sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Não podemos ser covardes ou sem ânimo

Faz tempo que uma guerra afetou tão de perto os brasileiros. É bom ser amante da paz, mas se alguém nos colocar em sério perigo de vida então não podemos ser covardes ou sem ânimo.
Flávio Josefo conta o que aconteceu entre os israelitas e os amalequitas: "Ainda que os hebreus jamais os tivessem ofendido, eles haviam sido muito injustos e desumanos, atacando os israelitas no deserto, onde estes sofriam com a falta de tudo".
Cansados, com água racionada e a sede controlada, com o alimento estritamente necessário e com poucas armas os homens de Israel se viram cercados por soldados decididos a matá-los, a abusar de suas esposas e filhas e liquidar com crianças e velhos. Não tinha jeito, precisavam lutar. Moisés fez uma preleção animadora para homens que nunca antes tinham empunhado armas, então: "Assim, havendo esse admirável guia animado o povo com a esperança de um feliz êxito e de que aquele combate poria termo a todos os seus dissabores, eles conceberam tal desejo de lutar que pediram para ser levados logo ao campo de batalha a fim de
atacarem os inimigos, de modo que o seu ardor não esfriasse pela demora, o que só lhes seria prejudicial".
A gente vê nos filmes os soldados num entrechoque de armas ou correndo para cima do inimigo entricheirado. Não deve ser fácil vencer o medo de morrer. O coração firme do guerreiro também é uma coisa admirável.
"A vitória exaltou de tal modo o ânimo dos israelitas que eles julgaram que, para o futuro, tudo lhes seria possível. No dia seguinte, Moisés ordenou que despojassem os mortos e reunissem as armas daqueles que haviam fugido. Em seguida, distribuiu recompensas aos que se haviam distinguido em tão grande feito e louvou publicamente o valor e o procedimento de Josué, ao qual todo o exército prestou ao mesmo tempo, por meios de aclamações, glorioso testemunho à sua virtude. Porém o mais extraordinário nessa grande vitória foi o fato de não custar a vida a um só israelita, embora a carnificina entre os inimigos fosse notável".
É mas ainda prefiro a paz.

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