sábado, 2 de outubro de 2010

Arquétipos, bases míticas de nossa sobrebivência

O escritor Josué Quevedo ensina uma coisa preciosa sobre o real e o mítico:
"Entendemos os mitos da seguinte maneira: São os moldes necessários que definem, nutrem e reorganizam
constantemente as condutas e os comportamentos, as idéias e os ideais de uma sociedade, seja qual for ela. Eles são como espelhos que refletem para esta comunidade sempre singular não somente os moldes e os arquétipos passados, mas também uma realidade de uma outra ordem do que o real no qual mergulham os homens. Este último é, de certo modo, factício, sempre em recomposição em relação ao primeiro que o informa e o reconstrói sem parar. Deste ponto de vista, os mitos têm como função decisiva a de acossar e de reativar as energias da comunidade, as suas intenções, sempre sujeitos à esclerose e, mais particularmente ainda, a de transmitir, de recordar e de reforçar, por meio da palavra e junto à comunidade, o que são seus valores, suas normas de conduta, individuais e comunitárias".
Tenhamos sempre em mente que nos alimentando só das informações e diversões de nosso tempo estaremos vivendo uma ilusão. Há que se procurar os signos, as bases míticas que orientam a sobrevivência da nossa espécie.

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