sábado, 28 de agosto de 2010

Pecado, esta idéia é boa ou má?


Os momentos históricos são impraticáveis de se repetir. Assim é que a formação de um padre jesuíta, as normas que um pleiteante, um exercitante, precisava seguir para se tornar um ministro desta ordem é praticamente incompreensível para um jovem de agora. No livro Jesuitas e Guerreiros diz:
"A doutrina dos pecados estava muito viva na época de Loyola, e sob este aspecto sua obra representa um grande esforço para a libertação do homem. É no sacramento da penitência que se manifesta o arrependimento do pecado. Ao impor a penalidade, o confessor acentua no indivíduo a noção de pecado e do medo. Todos esses elementos comparecem na obra de Loyola, e
eram vivos no pensamento social e religioso da época. Em os Exercícios Espirituais, obra de Loyola, propunha-se uma reconciliação dos membros da comunidade cristã entre si, e isso restituía a condição de paz sobrenatural à comunidade que fora totalmente viciada pelos pecados dos seus membros. Em suma, eles aliviavam a alma do fiel".
Aquele tempo em que a pessoa vivia reprimindo seus desejos pelo medo do pecado levá-lo as tortutas eternas do inferno, seria melhor do que o nosso em que a permissividade a deixa livre para experimentar de tudo? Não há meios de julgar tão irreconciliáveis são esses momentos.

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