sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

A história está sempre a se repetir

A história pode nos ajudar a entender acontecimentos do presente. No livro Guerras Contra os Gauleses, o próprio Júlio César escreveu sobre suas derrotas e vitórias, as estratégias nas batalhas e os motivos que o levaram a guerrear por diversas vezes. Mas estes registros não são letra morta pelo tempo, ainda têm aplicações em nossa vida hoje. Entre outras coisas ele conta a denúncia e o aviso que lhe fizeram representantes de vários pequenos povos gauleses, que mil anos depois formaram a nação dos franceses.
"Pues que Ariovisto, rey de los germanos, había ocupado la tercera parte de su país y ahora les mandaba evacuar otra tercera parte, dando por razón preparar alojamiento para veinticuatro mil harudes. Así que dentro de pocos años todos vendrán a ser desterrados de la Galia, y los germanos a pasar el Rin. Sobre todo Ariovisto, ejerce un imperio tiránico, exigiendo los hijos de la primera nobleza; y si éstos se desmandan en algo que no sea conforme a su antojo, los trata con la más cruel inhumanidad. Es un hombre bárbaro, iracundo, temerario; no se puede aguantar ya su despotismo. Si César y los romanos no ponen remedio, todos los galos se verán forzados a dejar su patria e ir a domiciliarse en otras regiones distantes de los germanos. Consideraba además, que acostumbrándose los germanos poco a poco a pasar el Rin y a inundar de gente la Galia, no estaba seguro su Imperio; que hombres tan fieros y bárbaros, ocupada una vez la Galia, dejasen penetrar la Italia".
O Império Romano dos italianos era a grande potência do mundo um século antes de Jesus nascer e com seu poderio servia como força policial entre as outras nações. Aqui, os embaixadores dos gauleses (franceses) vizinhos dos germanos (alemães) pedem ajuda aos romanos (italianos). Se os romanos não inteferissem os germanos teriam um território que chegaria abaixo do rio Sena e a história de toda humanidade seria outra. Júlio Cesar convoca o rei germano que responde com afronta.
"Respondióle Ariovisto: «ser derecho de la guerra que los vencedores diesen leyes a su arbitrio a los vencidos; tal era el estilo del Pueblo Romano, disponiendo de los vencidos, no a arbitrio y voluntad ajena, sino a la suya. Y pues que él no prescribía al Pueblo Romano el modo de usar de su derecho, tampoco era razón que viniese el Pueblo Romano a entremeterse en el suyo; que los eduos se hicieron tributarios suyos, y que César le hacía grande agravio en pretender con su venida minorarle las rentas".
O rei alemão Ariovisto, muito parecido com outro que viviu e se acabou no século 20, totálitário e sem aceitar acordos, precisava ser posto em seu lugar. Júlio César entrou em nova guerra com suas legiões. E diferente da segunda Guerra Mundial onde italiano e alemães lutaram em concluiu, daquela vêz os romanos levaram os germanos para o território deles com muita violência. César foi herói para alguns e tirano para outros. Isto não nos lembra também os norte-americanos e a guerra contra Sadan Husseim e os iraquianos? A história está sempre a se repetir.

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