quarta-feira, 2 de setembro de 2015

Eles chegaram bem a tempo.

“Contava coisas extraordinárias que se passaram nas ruas de Paris: ‘Vi os marroquinos com seus passos de atleta, os esquadrões de soldados da cavalaria turca cobertos com capas vermelhas, atiradores da Mauritânia com turbantes amarelos, senegaleses de rosto negro e barretes vermelhos e artilheiros das colônias da África, caçadores com seu perfil enérgico. Este longo desfile de tropas atravessava a capital em direção a Gare del’Est. Eles chegaram bem a tempo de atacar von Kluck às margens do Marne, ameaça-lo de cerco e obriga-lo a fugir’”.
Uma descrição da 1ª Guerra Mundial no livro Os Quatro Cavaleiros do Apocalipse, do romancista argentino Blasco-Ibañes. É bom existir
 registros do que aconteceu, porque agora, quando vemos africanos, sírios e outros buscando refúgio na Europa, podemos tomar uma posição melhor diante de declarações como a do premier eslovaco no artigo de O Globo, O Maior Desafio de Merkel: “Rejeitamos com veemência qualquer sistema de cotas. Se este mecanismo automático for adotado acordaremos um dia com cem mil árabes aqui, e esse é um problema que não queremos para a Eslováquia”.


Eles puderam vir de suas terras para ajudar a manter a Europa livre de um governo ditatorial, mas não são bem vindos para morar ali. 



















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