quinta-feira, 2 de julho de 2015

Falta-nos uma voz que nos faça dar meia-volta.

“A Bíblia é a Jerusalém portátil dos judeus”.
Estou lendo o robusto livro Jerusalém, de Simon Sibag

e nesta mesma p. 36, diz: “As religiões começam com um centelha revelada a um profeta”. Na p. 52, diz: “Profetas não eram adivinhos dos futuro, mas argutos analistas da situação presente. A palavra grega propheteia significa “interpretação da vontade de Deus”. A p. 68, fala do profeta Isaias: “Ele moldou o judaísmo e o cristianismo. Jesus estudou o livro de Isaias e seus ensinamentos: a destruição de Jerusalém e uma nova cidade espiritual”. Após sua ascensão os cristãos lembravam o que Jesus falou e ensinou e vários documentos foram escritos sobre isso. No evangelho de Lucas (21:20-24), conta que ele anteviu isso: “Quando vocês virem Jerusalém cercada por exércitos, fiquem sabendo que logo será destruída... Como serão horríveis aqueles dias para as mulheres grávidas e para as mães com criancinhas”. Citando o historiador Josefo sobre Jerusalém cercada pelo exército romano sob o comando de Tito, o livro conta: “Começaram a ficar sem comida. Comiam esterco de vaca, couro, capim seco e sapatos. Uma rica mulher ficou tão desvairada que matou e assou o próprio filho”.

Falta-nos um profeta, uma voz que nos acorde e nos faça dar meia-volta.  

















      

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