terça-feira, 28 de abril de 2015

Briga-se por um quase nada

mas nas Minas Gerais, no tempo do garimpo do ouro, saia-se no tapa até por um lugar na procissão. O livro Pardos e Crioulos em Ordens Terceiras diz (p.174): “A disputa em torno da precedência nas procissões e nas solenidades públicas assumia especial relevância no que respeita ao prestígio social e à preservação de privilégios”. A coisa chegou a tal ponto que o príncipe Regente D. João VI, no Brasil, interveio, dizendo: “Deve-se determinar a preferência que aspira cada confraria, porque indo isto indeciso sucederá semelhante desordem a que aconteceu na Irmandade de Mulatos do Convento de Palmas, que por igual motivo vieram às mãos no meio da procissão, havendo ferimentos com indecência e escândalo”.

Na festa na cidade de Piedade do Rio Grande o privilégio de carregar o andar é da irmandade negra 

e os brancos respeitam esse direito. Se bem que o branco Zé Adal se intrometeu e pediu para levar o andor de N. Sra. das Mercês por um bom pedaço.

Um comentário:

Pedrão disse...

Eu carregueo tambem.