sábado, 1 de janeiro de 2011

A lei de Causa e Efeito



Acaso é o nome que se dá aos acontecimentos não planejados, mas existe uma continuidade entre acontecimentos. Como um indivíduo pode reportar-se a um antepassado muito distante no tempo, muito diferente de si mesmo e que viveu em um lugar muito longe, também um ato está irresistivelmente ligado a um anterior, outro antes desse e mais tantos além daquele. Nada é casual, existe uma sequência infinita de causas e efeitos para cada acontecimento.
Outra lei, a dos opostos diz que “o objeto mais distante de sua origem é o mais limitado, pois quanto mais próximo do centro, tanto mais livre é”. As primeiras células na formação de um ser vivo têm liberdade de formar qualquer parte do corpo, as mais velhas só podem ser o que são, osso ou cabelo, rim ou coração.
O livre arbítrio é pleno no início da vida, depois vai se restringindo cada dia mais. Você pode dizer: Escolhi isto porque quis; mas o que o fez escolher isto ao invés daquele outro?
Mas Friedrich Nietzsche percebeu e nos revelou outra coisa sobre um ato: “O real não é o fato, o ato em si, mas a interpretação que lhe damos”. Ora, diante de um tombo podemos dizer: isto me aconteceu porque fiz aquilo. Se, entende o tombo como um castigo acha que recebeu o mal porque fez algo errado, mas se vê o no tombo um aprendizado, algo bom, vai relacioná-lo com algo bom que fez antes.
Mas não é legal ficarmos procurando no passado a causa do presente, pois o tempo todo podemos fazer escolhas que definirão nosso futuro.  

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