Mostrando postagens com marcador meu irmão não sei.. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador meu irmão não sei.. Mostrar todas as postagens

domingo, 18 de outubro de 2009

Desenvolvimento Sustentável


Uma palavra pode significar coisas diferentes para cada pessoa. Nosso historiador Gilberto Freyre dizia: “já que todas se mostram traduzidas e interpretadas por um ser cultural que é o homem cuja visão das coisas jamais será puramente mecânica, mas duplamente criadora”.
É o caso da expressão, “desenvolvimento sustentável”. Juro que sempre a interpretei como “progresso sem interrupção”, mas o economista Hélio de Almeida Brum vê mais longe: “Significa em última análise que os que possuem pouco devem ascender patamares mais elevados de qualidade de vida e os que possuem muito devem controlar a voracidade do seu consumo”. Quer dizer, uma mudança total na força do ditado que diz: “Quem tem quer ter cada vez mais”, ou nas palavras de Jesus: “A quem mais tiver, mais lhe será dado”. Ele disse isso como crítica ou como promessa? Ele acrescenta: “O desenvolvimento será sustentável se o desperdício for dominado e a pobreza for superada”. Diz mais: “O sistema econômico internacional necessita de alterações profundas para que o ponto de equilíbrio seja atingido, quando preservar os ecossistemas que o sustentam e a permitir relações econômicas mais eqüitativas”. È o tema do velho conto infantil Galinha dos Ovos de Ouro, ter todos os ovos é matar a galinha, o certo é colher um ovo cada dia.
Brum enumera o que cada um precisa fazer para o planeta ter um desenvolvimento sustentável: "1. racionalização do uso da energia, 2. atendimento das necessidades básicas da população, 3. estabilização dos níveis demográficos, conservação da base de recursos e 5. critérios ambientais nas decisões econômicas". Difícil, não é? Igual ouvi de uma motorista quando lhe entreguei panfleto no dia Mundial sem Carro: “Quem é que vai deixar o carro na garagem?”.

Tenho inventado todo o jeito para deixar o carro na garagem. Em casa todo mundo separa vidro, plástico, papel e lata e quando junto boa porção levo para a APAE. Como diz o bom malandro: “Eu sou assim, meu irmão não sei”.