O poeta romano Virgílio viveu no século I a.C
e morreu
quando Maria de Nazaré, Nossa Senhora, nascia. Escreveu o poema Eneida, a epopeia
da fundação de Roma por troianos que escaparam da destruição de Troia pelos
gregos. Na edição que estou lendo o professor Paulo Matos Peixoto, faz uma
ressalva: “O poema há de ser apreciado dentro do sentido panteísta que animava
a civilização romana do seu tempo, tudo era atribuído à influência dos vários
deuses que governavam o mundo”.
À página 180 um espírito maligno chamado Alecto se ufana,
dizendo: “A discórdia está acesa e a guerra furiosa! E ainda posso espalhar a
loucura por toda a zona circunvizinha e realizar alianças com ambos os partidos
e, então, toda a Itália pegará fogo e nos seus filhos, de corações inflamados
nascerá o desejo da guerra insana”.
Como diz minha neta Pâmela, como o homem deixou de acreditar
naqueles deuses também deixará de crer nos demônios. Mas como diziam os antigos
espanhóis, segundo Cervantes em Dom Quixote: Yo no creo en brujas, pero que
las hay, las hay ...
Tudo o que estamos vendo ser exposto pela justiça federal, a
incrível roubalheira que se apossou do Brasil, não pode ser creditada só à falta
de ética, à má educação, à falta de reverência ao Criador e ao apelo insistente do mundo
exibicionista e egoísta pós-moderno. Com certeza existem seres puramente
interessados em nos ver sofrer e morrer horrendamente. Então, é ficar vigilante,
protegendo o coração e dominando nossas vontades. Siga esta admoestação do apóstolo
Pedro (1 Pedro 5:8): “Sede sóbrios; vigiai; porque o diabo, vosso adversário,
anda em derredor, bramando como leão, buscando a quem possa tragar”.
Não acredita, não?!
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