Nos tempos feudais, as cidades mudando de Senhor a cada
guerra, imóveis pertencentes à Igreja Católica passavam a dar renda ao dito
Senhor. No livro Colunas Vivas de São
Pedro, conta (p. 391): “A escassez de assembleias papais agravou a necessidade
de defender a integridade do patrimônio material eclesiástico. Então uma
encíclica ensinou: 'Quando os capelães de castelanias tomarem conhecimento da
existência de alguma igreja, cemitério ou outra possessão eclesial incorporada
aos bens da fortificação em que residem, devem exortar o Senhor local a
restituí-lo. Se a restituição integral não ocorrer até o oitavo dia da demanda,
todos os serviços divinos devem cessar, exceto o batismo, a confissão e a
comunhão sob o temor da morte. Será permitido apenas a celebração de uma missa
semanal numa cidade próxima. Se o Senhor da fortificação se obstinar e se manter
incorrigível por 40 dias o capelão deve abandonar o lugar'”.
O papa tinha o poder de excomungar um soberano que não
atendesse às ordens emanadas da Igreja, mas muitos não ligavam mais para esse
peso de ser um excomungado, então a decisão foi ir “apertando” o cristão que
estava usufruindo de um bem da Casa de Cristo. “Era preciso garantir uma
aplicação comedida das ações destinadas a dissuadir o infrator e em doses crescentes
destinadas a constrangê-lo”. Fazia-se isto cortando serviços religiosos importantes para a fé. O que se seperava é que o povo, querendo seu oficio religioso pressionasse seu Senhor para ele atender a ordem do Papa.
A maioria de nossos políticos ladrões, empresários que pagam
propina e funcionários que as pedem, são católicos ou evangélicos. Não seria
bom que além de serem julgados e condenados pela justiça sofressem uma expulsão
de sua igreja?
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