quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

Não seria bom os políticos ladrões serem expulsos de suas igrejas?

Nos tempos feudais, as cidades mudando de Senhor a cada guerra, imóveis pertencentes à Igreja Católica passavam a dar renda ao dito Senhor. No livro Colunas Vivas de São Pedro, conta (p. 391): “A escassez de assembleias papais agravou a necessidade de defender a integridade do patrimônio material eclesiástico. Então uma encíclica ensinou: 'Quando os capelães de castelanias tomarem conhecimento da existência de alguma igreja, cemitério ou outra possessão eclesial incorporada aos bens da fortificação em que residem, devem exortar o Senhor local a restituí-lo. Se a restituição integral não ocorrer até o oitavo dia da demanda, todos os serviços divinos devem cessar, exceto o batismo, a confissão e a comunhão sob o temor da morte. Será permitido apenas a celebração de uma missa semanal numa cidade próxima. Se o Senhor da fortificação se obstinar e se manter incorrigível por 40 dias o capelão deve abandonar o lugar'”.

O papa tinha o poder de excomungar um soberano que não atendesse às ordens emanadas da Igreja, mas muitos não ligavam mais para esse peso de ser um excomungado, então a decisão foi ir “apertando” o cristão que estava usufruindo de um bem da Casa de Cristo. “Era preciso garantir uma aplicação comedida das ações destinadas a dissuadir o infrator e em doses crescentes destinadas a constrangê-lo”. Fazia-se isto cortando serviços religiosos importantes para a fé. O que se seperava é que o povo, querendo seu oficio religioso pressionasse seu Senhor para ele atender a ordem do Papa. 

A maioria de nossos políticos ladrões, empresários que pagam propina e funcionários que as pedem, são católicos ou evangélicos. Não seria bom que além de serem julgados e condenados pela justiça sofressem uma expulsão de sua igreja?   

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