segunda-feira, 15 de outubro de 2007


Imaginei o fazendeiro dando ordem ao capataz: “Bota tudo no chão! Quero aquele topo de serra pronto para botar meus bois. Se os riachos secarem que se dane. Se a merda deste planeta ficar igual a Marte, sem água e sem ar, não vou estar mais aqui para ver. Acaba com tudo”.
Pensei que talvez o miserável tenha ido pedir uma autorização a um funcionário público que vendeu o documento oficial por algumas moedas das quais estava precisado, dizendo: “Sou muito mal pago para proteger o meio ambiente. Tenho mais é que cuidar da minha barriga. Que a droga daquela vegetação se exploda. Que aquela mata vá pra puta-que-a-pariu”.

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